quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Açoite em azeite maquilado




Metamorfose de gritos em perfumes
Transformações de seio ressentido em madrepérolas
Orgulho combatido amainado por delicadezas substanciais
Obstruções das vermelhas aquarelas em verdes esperanças
Riscando o céu dos sonhos mortos, esquecidos pela vontade
de se fazerem esquecer, adormecer – vontade vencida, sorriso nas estátuas.








por Shannya Lacerda

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

* Maré baixa - praia de Villeria de Paul Michel Dupuy


Da brisa solar,
que povoa as vagas mentes,
coro as pálidas faces,
vivo as doçuras e as artes
e deixo me levar pelas facetas
que a brisa impregna no
aromas de nossas vidas.


por Shannya Lacerda

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011





Ao escrever liberamos o mundo
deixando extravazar até as desventuras
sofridas neste miserável e vil mundo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Desejo dos Sonhos




O ondear da chuva precipita
o vento que ecoa no mar
insensato dos sonhos,
onde posso te amar
sem medo ou preceitos,
onde posso te ter nua
e ter-te desvelos
prosaicos, carnais e burlescos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Romance


Inexistente?
Ou é como o punho a adentrar nossas entranhas
Quando o parceiro do sentimento sente zanga.

"Bem aventurados são aqueles que escondem suas vidas 
sobre nenhuma seda. Mas aos que normais 
se denominam dou à vocês a seda. A seda para que mesmo em sua 
ausência possam se sentir seguros de si, abandonando-se 
às sensações e aos momentos de divina querência!"