Um dia, quando seus nervos acabarem
e você entrar em ruínas,
lembre que o colapso foi o achado do barco
que estava à deriva. E agora os tripulantes
podem encontrar o seu lugar, a sua ilha
de amores, construir ilusórias nostalgias,
vender flores aos tempos.
Até vir a próxima onda,
que o levará ao próximo colapso,
ao próximo tormento,
ao próximo estado,
ao próximo momento...
de aparente calmaria
em marés de fantasia.
por Shannya
Lacerda
Natal, 29/03 de 2012.
Passando para retribuir o seu comentário e também seguir o seu blog. Está muito bonito! E aqui neste poema, um avanço das palavras que simplesmente se secretam...UM MISTÉRIO!
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